O Dreck, que realiza vários eventos em Telavive, divulgou imagens no Facebook que remetem para as decapitações de James Foley, Steven Sotloff e David Haines, para promover uma festa num clube noturno de Telavive. Uma forma de promoção que gerou muitos comentários negativos na página.
Uma das imagens partilhadas, que foi entretanto removida devido às fortes críticas dos utilizadores, mostrava um homem no deserto, ajoelhado com um traje cor-de-laranja, e um outro homem, de roupas pretas, atrás de si. Mais, no canto superior esquerdo via-se mesmo a bandeira preta do Estado Islâmico.
Noutra fotografia, que ainda permanece na página, um homem em tronco nu segura uma bandeira preta, símbolo do extremismo islâmico.
A acompanhar as imagens o grupo escreveu uma descrição: «Como o Estado Islâmico ganha força no Médio Oriente, nós decidimos ceder à lei da Sharia e saudar o Da`esh [acrónimo do Estado Islâmico, em árabe].»
Muitos utilizadores depressa condenaram as fotografias, referindo o mau gosto da situação.
Um dos fundadores do partido, Amiri Kalman, já reagiu à polémica, alegando que se trata apenas de uma sátira.
«Rejeitamos violência sob qualquer forma e isso inclui os vídeos que pretendem assustar o mundo. Por isso, recusamos participar nesse medo e nessa histeria. Isto é uma sátira e a nossa forma de mostrar o desprezo por eles e pelos seus vídeos», declarou Kalman ao site de notícias de Israel «Ynet News».