Luanda: trânsito caótico provoca prejuízos de 2,2 mil ME - TVI

Luanda: trânsito caótico provoca prejuízos de 2,2 mil ME

Nova Cidade do Kilamba (fotos Facebook)

Dados são conhecidos numa altura em que o executivo e o Governo Provincial de Luanda querem estudar as consequências do constante congestionamento de tráfego na capital para depois implementar medidas para facilitar a circulação automóvel

O congestionamento do trânsito em Luanda provoca prejuízos anuais superiores a 2,2 mil milhões de euros, disse esta terça-feira à Lusa o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, citando um estudo encomendado pela instituição.

Os dados são conhecidos numa altura em que o executivo e o Governo Provincial de Luanda pretendem estudar as consequências do constante congestionamento de tráfego na capital para depois implementar medidas para facilitar a circulação automóvel.

«O nosso estudo aponta para um prejuízo de 2,8 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) por ano, devido ao congestionamento de tráfego aqui em Luanda. É um grande prejuízo e muito resulta da falta de gestão dos sistemas, não é só um problema de infraestruturas, como alguns apontam», afirmou António Severino, em declarações à Lusa.

De acordo com o presidente da AIA, esta avaliação ao impacto económico de um dos maiores problemas da capital angolana foi realizada em conjunto com o Centro de Estudos Estratégicos de Angola.

«Desconhecemos quem vai fazer este novo estudo. Não fomos consultados, mas gostaríamos de dar a nossa contribuição», admitiu António Severino, colocando a tónica do problema na falta de planeamento.

«O que se faz é investimento sobre investimento. Há mais falta de gestão dos sistemas do que verdadeiramente a necessidade de grandes projetos, salvo o novo aeroporto (internacional de Luanda). Precisamos também de vias-rápidas, mas o défice está na gestão», sublinhou o presidente da AIA.

Os transportes coletivos de passageiros, caracterizados em Angola pela frota de táxis públicos, é outro dos problemas identificados no estudo.
Continue a ler esta notícia