O Papa Francisco pode ser «assassinado» nas suas próximas viagens a países maioritariamente muçulmanos, alertou hoje o embaixador iraquiano no Vaticano, escreve o jornal «Telegraph».
Segundo Habeeb Al Sadr, há «ameaças bastante credíveis» sobre a vida do Sumo Pontífice por parte do grupo terrorista Estado Islâmico. Sem avançar com dados concretos, o diplomata refere que as viagens planeadas para a Albânia, já este domingo, e para a Turquia, em novembro, são de risco muito elevado.
Em agosto, um jornal italiano já tinha avançado que o chefe máximo da igreja católica era um dos alvos do grupo radical que tem chocado a comunidade internacional com suas ações. Nas últimas semanas, o Estado Islâmico terá mesmo feito saber, através das redes sociais e internet, que pretende hastear a sua bandeira, no topo da Basílica de São Pedro.
Francisco na lista negra do grupo jihadista por ser «portador da verdade falsa»
Apesar de garantir que não é conhecido um plano específico para o assassinato do Papa Francisco, o diplomata iraquiano afirmou ao jornal italiano «La Nazione» que as ameaças «são credíveis» e que os extremistas querem mesmo «matar» o Papa.
Habeeb Al Sadr lembra que o próprio Papa se tornou, ele próprio, um alvo, depois de condenar publicamente os abusos contra os direitos humanos cometidos na Síria e no Iraque e, ainda, mostrar apoio à decisão dos estados Unidos de declarar guerra ao Estado Islâmico.
De acordo com o «Telegraph», o Vaticano desvalorizou o alerta e disse não ter informações credíveis sobre as ameaças e que, por isso, a viagem de um dia, marcada para a Albânia, ia decorrer como previsto. A mesma fonte terá acrescentado que também não seriam tomadas medidas de segurança extra.
Papa pode ser «assassinado» na visita à Albânia
- tvi24
- PP
- 16 set 2014, 15:56
Embaixador do Iraque no Vaticano deixa alerta. Sumo Pontífice é um alvo para o Estado Islâmico e o grau de ameaça na sua próxima viagem é muito elevado
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