A atividade humana aparece como culpada por estes números e mostrou que a vida selvagem está a perder a batalha de sobrevivência por todo o mundo. Os autores compilaram uma lista de 10 380 populações de animais, incluindo 3038 espécies diferentes, como índice para avaliar a vida animal no mundo.
Também analisou a forma como os níveis de consumo humanos aumentaram no mesmo período de tempo, que mostra que a maior ameaça à biodiversidade registada vem dos impactos combinados da perda e degradação de habitats, impulsionado pelo consumo humano insustentável.
A necessidade, sempre crescente, de terras e recursos, juntamente com a caça, fez com que os números de animais selvagens existentes no mundo descessem até metade nos últimos 40 anos.
Os autores disseram que as maiores ameaças à vida animal são a perda ou danos ao habitat e à exploração através da caça e da pesca. Alertaram que os seres humanos estão a utilizar os recursos mais depressa do que o planeta pode providenciá-los, cortando as florestas demasiado rápido, pescando demasiado e poluindo mais do que o planeta pode aguentar.
O relatório declarou que o Kuwait é o país que consome e desperdiça mais recursos per capita, seguido pelo Qatar e os Emirados Árabes Unidos. A América encontra-se em oitavo, atrás da Dinamarca, Bélgica, Trinidad e Tobago, e Singapura.
Cerca de 3.9 planetas, pensando nos seus terrenos e recursos, seriam necessários para sustentar o estilo de vida americano típico como é hoje, por um longo período de tempo.
«A escala de perda de biodiversidade e os danos nos ecossistemas são alarmantes. Os danos não são inevitáveis, mas uma consequência da forma como escolhemos viver», Ken Norris, diretor de ciência na ZSL, disse ao Daily Maily.
«A escala de destruição destacada neste relatório deveria ser uma chamada de atenção para todos. Todos temos um interesse, uma responsabilidade, para agir e assegurarmo-nos de que protegemos o que todos valorizamos: um futuro saudável quer para as pessoas quer para a natureza», afirmou o chefe executivo da WWF-UK, David Nussbaum.
O professor Jonathan Baillie, diretor de programação de conservação na ZSL, acrescentou que as pessoas deveriam pensar em tudo o que fazem, desde reciclar a pressionar os líderes políticos e industriais.
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