Ministra diz que SNS «tem possibilidades de continuar como está» - TVI

Ministra diz que SNS «tem possibilidades de continuar como está»

Ana Jorge

«Preocupa-me enquanto cidadã de Portugal que os cidadãos precisem de pagar quando estão doentes»

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A ministra da Saúde mostrou-se esta terça-feira optimista quanto ao futuro do Serviço Nacional de Saúde, considerando que «tem possibilidades de continuar como está» e tornar-se mesmo «mais forte» para que haja uma «saúde gratuita, ou tendencialmente gratuita, para todos», informa a Lusa.

«Preocupa-me enquanto cidadã de Portugal que os cidadãos precisem de pagar quando estão doentes», disse Ana Jorge aos jornalistas, em Coimbra.

A ministra da Saúde, que estava acompanhada da sua homóloga da Educação, Isabel Alçada, e do fundador do SNS, o antigo governante socialista António Arnaut, defendeu para o país um serviço público de saúde que seja «de qualidade e tendencialmente gratuito».

Isabel Alçada e Ana Jorge visitaram esta tarde a Escola Básica 2/3 de Taveiro, arredores de Coimbra, para celebrar o Dia do Serviço Nacional de Saúde, tendo dado em conjunto uma aula a alunos do 5º e 6 ano, seguida de debate sobre questões relacionadas com saúde.

Importa «tornar mais forte» o SNS «para termos uma saúde gratuita, ou tendencialmente gratuita, para todos os portugueses», disse Ana Jorge aos jornalistas no final da aula.

«Temos vindo a trabalhar para reduzir o tempo de espera das listas cirúrgicas», declarou. Neste momento, «nós não temos conhecimento de pessoas que estejam dois anos ou mais em lista de espera», salientou a ministra da Saúde.

Ana Jorge evitou comentar as propostas do PSD para a área da saúde em sede de revisão constitucional. No entanto, disse, neste contexto há «provas evidentes» de que o SNS «tem possibilidades de continuar como está».

«Temos vindo a aumentar a actividade com menores custos. Isso está no terreno e está demonstrado», enfatizou a ministra.

Também António Arnaut afirmou que Portugal «tem hoje um dos melhores serviços de saúde do mundo, apesar das insuficiências».
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