A manifestação da «Geração à Rasca» juntou neste sábado, em Castelo Branco cerca de duas centenas de pessoas junto ao tribunal, no centro cívico da cidade.
À hora marcada para o início da manifestação poucas pessoas estavam no local marcado, mas com o passar dos minutos foram-se juntando os manifestantes, refere a Lusa.
A concentração foi marcada por um grupo de jovens que estiveram em minoria no protesto em que foram abrangidos vários temas para além da precariedade no emprego.
«Eu não vim só por minha causa, vim por causa da minha avó, vim por causa do meu pai, vim por causa da minha mãe que estão reformados e as reformas foram congeladas», referiu José Aguiã, o porta-voz da organização de Castelo Branco.
«Quero trabalhar sem precisar de emigrar» e «não à instabilidade laboral» foram algumas das mensagens dos manifestantes que se protestaram também a sua indignação contra as portagens na A23.
José Aguiã referiu ainda que os cortes nos abonos de família é uma das medidas mais gravosas para o interior do país, já que penalizam uma região com poucos jovens, questionando: «se o interior assim está como está, daqui a uns anos é o quê?».
Nos protestos estiveram presentes algumas figuras locais de partidos de direita e de esquerda, que em declarações à Lusa afirmaram que se manifestavam a título pessoal.
Castelo Branco com cerca 200 «à Rasca»
- Redação
- SC
- 12 mar 2011, 18:58
«Vim por causa da minha avó, do meu pai, da minha mãe que estão reformados e as reformas foram congeladas»
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