Dos 600 professores excluídos, 490 ainda podem ser contratados - TVI

Dos 600 professores excluídos, 490 ainda podem ser contratados

Escola [Foto: Lusa]

Explicações do diretor regional da Administração Educativa da Madeira

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O diretor regional da Administração Educativa da Madeira afirmou que, dos 600 professores que ficaram de fora da lista de contratados na região, 490 ainda poderão ser colocados para dar resposta a necessidades transitórias das escolas.

Jorge Morgado, que falava aos jornalistas no Funchal, explicava a situação de algumas dezenas de professores na Madeira anteriormente contratados que foram este ano excluídos e que se concentraram junto às instalações daqueles serviços.

«Nesta lista provisória temos 169 candidatos colocados na posição de renovação de contrato, são professores com cinco ou mais anos de serviço que futuramente podem ingressar no quadro», declarou o responsável.

Jorge Morgado assegurou que a Secretaria da Educação madeirense «está consciente da precariedade laboral do pessoal docente», destacando que foi dado este ano «um passo significativo no novo regime legal» e que houve 715 vagas no quadro regional de vinculação.

«Isto implicou um esforço muito grande nesta conjuntura particularmente complexa, abrir 715 vagas é substancial», sublinhou.

O diretor mencionou que existem na região 5.584 docentes de carreira, que preenchem as denominadas «necessidades permanentes» do sistema educativo regional.

O responsável destacou que a lista provisória de contratações hoje divulgada é para as «necessidades transitórias, que abrangem 169 renovações de contratos, que terão efeitos a 01 de setembro».

As restantes contratações serão efetuadas «à medida que forem surgindo as necessidades» pontuais.

Jorge Morgado salientou que foi necessário «olhar para as necessidades permanentes do sistema, não sendo possível meter todos os professores no quadro» da região, e sublinhou que se regista uma diminuição de 1.500 alunos no arquipélago em comparação com o ano anterior.

«Se há diminuição de número de alunos, não podemos ter o mesmo número de professores e vamos colocar os que são necessários», vincou.

«Compreendo a situação dos manifestantes. Cada caso é um caso, mas por muito que compreenda não posso criar realidades artificiais a nível do sistema educativo, para estarem com horários zero, têm que corresponder às necessidades do sistema», declarou ainda o diretor regional.

Jorge Morgado destacou que esta também deve ser «uma preocupação de quem gere dinheiros públicos¿, apelando à ¿serenidade, calma, ponderação e bom senso».
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