Explosão em paiol faz pelo menos dois feridos - TVI

Explosão em paiol faz pelo menos dois feridos

Dois armazéns destruídos em Rio de Moinhos, Penafiel

Notícia atualizada às 13:40

A explosão num paiol de pirotecnia em Rio de Moinhos, concelho de Penafiel, esta sexta-feira de manhã, fez pelo menos dois feridos ligeiros. O acidente deu-se pelas 08:10. Os bombeiros de Entre-os-Rios e de Penafiel estão no local, bem como a GNR e a brigada de minas e armadilhas, que estabeleceram um perímetro de segurança em torno da fábrica.

Os feridos são dois funcionários que teriam acabado de entrar ao trabalho e estariam a manobrar explosivos na altura do rebentamento. A explosão ocorreu no mesmo paiol onde em janeiro deste ano morreu uma pessoa vítima de uma outra explosão.

De acordo com a repórter da TVI no local, Sofia Fernandes, a explosão foi ouvida em toda a zona de Rio de Moinhos e ainda são audíveis pequenas explosões na fábrica. A primeira explosão desta manhã, foi ouvida na sede do concelho, a cerca de sete quilómetros.

A comandante dos Bombeiros de Entre-os-Rios, Isaura Rocha, disse à Lusa que o acidente destruiu dois armazéns e provocou três incêndios.

Quando os bombeiros chegaram ao local, explicou, já encontraram um armazém completamente destruído e tomado pelas chamas. Aquele incêndio foi extinto pelos operacionais, mas não foi possível combater um segundo fogo no mesmo armazém, por razões de segurança.

«Iniciámos o combate, mas depois, por questões de segurança, tivemos que parar», explicou à Lusa.

Foi naquele armazém que, pouco depois das 8:10, ocorreu a mais violenta das explosões, que provou ferimentos ligeiros em quatro trabalhadores. Hora e meia após a primeira explosão, deflagrou outro incêndio, num armazém próximo.

Nas imediações da fábrica existem escolas e, por precaução, pais e encarregados de educação têm estado a retirar as crianças de um jardim de infância, por causa do fumo denso e das pequenas explosões que ainda se ouvem.

Populares disseram à Lusa que os moradores da zona receberam ordens da GNR para desligarem as botijas de gás doméstico.

A empresa que emprega 20 pessoas ainda não prestou quaisquer esclarecimentos sobre o que terá ocorrido. No entanto, a comandante disse à Lusa que as instalações cumprem com as exigências legais em matéria de segurança.
Continue a ler esta notícia