«A funcionar está como sempre esteve, não com todas as operacionalidades que era suposto. Estamos numa fase de deteção e análise (das falhas) em toda a comarca, mas ainda há inúmeras irregularidades. Não é verdade» que esteja a funcionar em pleno, afirmou ao TVI24.pt o procurador-coordenador da comarca dos Açores do Ministério Público, João Carreira.
Embora a situação esteja «a evoluir permanentemente desde as 9:00 da manhã», a plataforma informática ainda não está a funcionar em pleno, garantiu. É pelo menos esta a situação relativa aos 12 processos do Ministério Público.
Quanto aos processos judiciais, não conseguiu prestar essa informação, e o TVI24.pt também não conseguiu, ainda, chegar à fala com o juiz presidente da comarca.
O procurador-coordenador adiantou ainda que não foi consultado pelos serviços do Ministério da Justiça sobre a maior ou menor operacionalidade do Citius.
Ainda na segunda-feira, o Repórter TVI testemunhou as últimas semanas de verdadeiro «estado de Citius» nos tribunais portugueses, confirmando que a situação é caótica.
A nova reforma do mapa judiciário está no terreno há um mês, mas o crash informático deixou os tribunais a cumprir serviços mínimos. Para se ter uma ideia do que isso pode significar para os cidadãos, uma paragem de um mês nos processos pode atrasar uma decisão por cinco anos.